"Our search identified 31 systematic reviews, of which 17 were published. The proportion of health-related misinformation on social media ranged from 0.2% to 28.8%. Twitter, Facebook, YouTube and Instagram are critical in disseminating the rapid and far-reaching information. The most negative conseq
...
uences of health misinformation are the increase of misleading or incorrect interpretations of available evidence, impact on mental health, misallocation of health resources and an increase in vaccination hesitancy. The increase of unreliable health information delays care provision and increases the occurrence of hateful and divisive rhetoric. Social media could also be a useful tool to combat misinformation during crises. Included reviews highlight the poor quality of published studies during health crises. Conclusion: Available evidence suggests that infodemics during health emergencies have an adverse effect on society. Multisectoral actions to counteract infodemics and health misinformation are needed, including developing legal policies, creating and promoting awareness campaigns, improving health-related content in mass media and increasing people’s digital and health literacy." (Abstract)
more
"Como indica o título do livro há em seus 21 textos diversos cenários que se apresentam em torno daquilo que conceitualmente é definido como “desinformação”, ou seja, reflexões sobre o nosso tempo concomitante de vida em que se dá crédito a teorias absurdas, se reescreve o passado a par
...
tir da lógica das falsificações históricas e se constrói perigosas verdades alternativas. Como enfatizou Roger Chartier (2022), num recente artigo sobre a questão da verdade, há que se remarcar também as ameaças que o estatuto de desinformação confere à própria interpretação do passado: “nossa relação com o passado está ameaçada pela forte tentação de histórias imaginadas e pelas tentativas políticas de reescrita do passado” (página 9). Exemplar neste sentido, no Brasil, tem sido a volta da idolatria ao período ditatorial levada a cabo por representantes políticos da extrema-direita, capitaneada pelo Presidente Jair Bolsonaro, que incontáveis vezes tem feito apologia à ditadura civil-militar instaurada em 1964 e homenagens a torturadores do período, nas inúmeras ocasiões a que se refere, por exemplo, ao coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, que foi chefe do DOICodi. Refletir sobre desinformação e as teias comunicacionais nos tempos contemporâneos torna-se, portanto, urgente." (Prefácio, página 11)
more