"Fruto do Ciclo de Estudos Interdisciplinares da Comunicação, atividade integrante do 45° Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, a obra reúne pontos de vista convergentes, complementares e antagônicos sobre o tema desinformação. Além de uma versão textual da conferência de abe
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rtura, assinada por Eugênio Bucci, o livro é dividido em três seções, cada uma delas com quatro textos: Ciências da comunicação e da informação no combate à desinformação; Desinformação plataformizada e violações de direitos humanos; e Existe vacina para a desinformação?" (Resumo)
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"Como indica o título do livro há em seus 21 textos diversos cenários que se apresentam em torno daquilo que conceitualmente é definido como “desinformação”, ou seja, reflexões sobre o nosso tempo concomitante de vida em que se dá crédito a teorias absurdas, se reescreve o passado a par
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tir da lógica das falsificações históricas e se constrói perigosas verdades alternativas. Como enfatizou Roger Chartier (2022), num recente artigo sobre a questão da verdade, há que se remarcar também as ameaças que o estatuto de desinformação confere à própria interpretação do passado: “nossa relação com o passado está ameaçada pela forte tentação de histórias imaginadas e pelas tentativas políticas de reescrita do passado” (página 9). Exemplar neste sentido, no Brasil, tem sido a volta da idolatria ao período ditatorial levada a cabo por representantes políticos da extrema-direita, capitaneada pelo Presidente Jair Bolsonaro, que incontáveis vezes tem feito apologia à ditadura civil-militar instaurada em 1964 e homenagens a torturadores do período, nas inúmeras ocasiões a que se refere, por exemplo, ao coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, que foi chefe do DOICodi. Refletir sobre desinformação e as teias comunicacionais nos tempos contemporâneos torna-se, portanto, urgente." (Prefácio, página 11)
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"Este livro apresenta as discussões promovidas no âmbito do 44º Ciclo de Estudos Interdisciplinares da Comunicação, evento integrante do 44º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, realizado de 4 a 9 de outubro de 2021, em modo virtual, pela Universidade Católica de Pernambuco. Em
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2021, o tema do Congresso da INTERCOM foi Comunicação e resistência: práticas de liberdade para a cidadania. O Ciclo de Estudos foi aberto com uma conferência sobre o tema do Congresso e seguiu-se a realização de quatro mesas. O livro traz as reflexões propostas pela conferencista principal, a professora Nita Freire e os quatro convidados de cada uma das quatro mesas, totalizando 17 textos, ao final." (INTERCOM)
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"Ler – no sentido pleno da etimologia latina, de 'colher com os olhos' – as páginas deste Comunicação e sociedade: métodos freirianos, é um alento em tempos em que a educação se instrumentalizou a serviço do capital e a comunicação reduziu-se à esfera da midiatização. Sobre o conjun
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to dos textos – variados em seus espectros temáticos; rigorosos na síntese que fazem da obra freiriana, tão extensa e complexa; percucientes nos argumentos e proposições habilmente apresentados –, pode-se dizer que paira a efígie de Jano. Cada um deles, a seu modo, ao mesmo tempo em que inventaria o pensamento de Paulo Freire, percorrendo seu trabalho por meio de viva interlocução, paráfrases e citações, também compulsa essa extraordinária herança em perspectiva prospectiva, isto é, projetando (atente-se para o étimo pro-jectu, “lançado para diante”) o desejo de uma sociedade mais justa, mais feliz, mais humana." (Prefácio, página 9-10)
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"Este número de Chasqui, Revista Latinoamericana de Comunicación, reflexiona precisamente sobre las formas de establecer una comunicación que Mauro Cerbino propone llamar “del común”, la cual se establece -más allá de la identidad y el territorio-, “con uno de sus componentes definitorio
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s a las obligaciones colectivas o de “genuina solidaridad” (Mata, 1993: 58). Lo característico del común es que estos compromisos surgen de procesos y no de certezas identitarias homogéneas” (Cerbino, 2018: 138). Así, esos vínculos redefinen amplios esfuerzos para mejorar las condiciones de vida colectiva en diversas tradiciones históricas, en especial en el abordaje de la comunicación comunitaria y la adaptación de otras entradas analíticas de acuerdo con las necesidades coyunturales y su apropiación por movimientos y sectores sociales (como: popular, alternativa, ciudadana, educativa, participativa, para el desarrollo, del tercer sector, entre otras. (Kaplún, 1983; Cerbino, 2018: 130 ss.), pero siempre con esa relacionalidad que parte de las demandas y apuestas para fortalecer una convivencia y nuevas posibilidades de transformación grupal y societal.
Dentro de este amplio espectro, la presente edición sirve como un acicate a la reflexión sobre una vertiente comunicacional entrelazada con diversas instancias de la sociedad y que apunta hacia un modo de pensar los procesos de cambio social profundo y, a la vez, democrático, de abajo hacia arriba (Kaplún, 2007). Ahora bien, los aportes abordan su génesis y acción en nuestra región dentro del trabajo conjunto con organizaciones de la sociedad civil, movimientos sociales y educomunicacionales, permitiendo irrumpir en el mensaje masivo unificador (Gumucio, 2005), y sus efectos al englobar expresiones sociales, ideológicas, políticas y culturales, desde “otras” voces (Gumucio, 2010). Vista así, la comunicación comunitaria propende a la integralidad y responsabilidad para expresar y fortalecer formas de vida en las que la razón instrumental no sea la guía dominante, sino un tipo de relación basada en una ética de fomento a interrelaciones que superen las lógicas de dominación, claramente diferenciada de la comunicación privada-comercial y aún de la pública." (Editorial, página 10)
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"Integrado por 95 ideas, frases y posicionamientos sobre las realidades, los cambios y las aportaciones de este medio en los últimos cien años, Transformaciones en la radio es el resultado del emocionado conocimiento y la gran experiencia de amigas y amigos de la radio que desde la investigación,
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la enseñanza o la realización radiofónica comparten sus perspectivas. El manifiesto reúne siete miradas que provocan a los lectores para que desde el primer momento sean conscientes de cómo la radio ha dejado de ser sólo un aparato –casi un mueble- y ha pasado, de ser el último reducto de la tecnología analógica, a una plataforma digital mediante la cual se producen, distribuyen y consumen nuevos contenidos sonoros cuya narratividad es la de los nuevos tiempos, que exige y apela al cambio en el pensamiento y la escucha por parte de las audiencias, que se suman a la construcción de esas nuevas formas sonoras." (Página 4-5)
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"Há 73 anos foi ao ar o primeiro programa de rádio brasileiro de cunho religioso, A Voz da Profecia. Hoje, rádio e igreja estão atados de forma visceral, ligando altares e microfones num fenômeno que desafia os pesquisadores do campo da Comunicação. Este trabalho tem o objetivo de dar início
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a um breve mapeamento do rádio religioso no Brasil, buscando entender a sua configuração. Na ausência de um órgão ou entidade que centralize as informações sobre a presença da igreja na radiofonia, a pesquisa foi realizada a partir de duas investigações: dados do livro Panorama do rádio no Brasil e informações disponibilizadas pelo portal Donos da Mídia." (Resumo)
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