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A comunicação e os comunicadores na Pastoral da Criança

In: Visões do futuro: responsabilidade compartilhada e mobilização social
Belo Horizonte: Autêntica (2005), 14 pp.
"A partir da perspectiva de que na comunicação, como nas demais áreas, a Pastoral da Criança também poderia contar com o voluntariado, em 1994 foi criada a Rede de Comunicadores Solidários à Criança. Ela permitiu tornar a ação comunicativa mais horizontal e ágil pelo contato direto entre agentes e lideranças da Pastoral da Criança e os meios de comunicação locais – agora feito não somente pela Coordenação Nacional, mas com o apoio de profissionais da própria comunidade. Para isso foi necessário abrir uma via de mão dupla, em que a equipe de profissionais da Coordenação Nacional e os voluntários eram alimentados reciprocamente com informações e novos conhecimentos. A Rede dos Comunicadores Solidários à Criança, da qual participaram 500 comunicadores voluntários, desempenhou um papel fundamental no trabalho e nos resultados alcançados pela Pastoral da Criança. Além de atuarem como assessores de imprensa em suas comunidades e regiões, os seus membros foram treinados como capacitadores em três áreas: Comunicação Pessoal e Grupal, Rádio e Assessoria de Comunicação e Mobilização. Os bons resultados obtidos devem-se, sobretudo, à visão clara de que são os voluntários/reeditores que fazem a comunicação acontecer. Nem sempre, porém, é possível contar com voluntários que sejam profissionais da área de comunicação. Mas, em qualquer situação, é preciso o domínio dos instrumentos e conteúdos (e com eles seus sentidos). Assim, em todos os casos, fez-se necessária a capacitação, e uma capacitação específica: mais que formar comunicadores capazes de produzir e veicular mensagens, é preciso formar pessoas capazes de gerar processos de comunicação em favor da mobilização." (Página 1)